A tua marca B2B não importa (até ser a única coisa que importa)

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Vamos jogar um jogo rápido.

Fecha os olhos.

(Ok, na verdade não feches. Estás a ler isto. Mas imagina, só por um segundo.)

Estás a comprar software. Não por diversão. (Ninguém compra software por diversão).

Isto não é um prazer de final de tarde, é o teu trabalho, a tua equipa, o teu orçamento.

Há um problema: está lento, está confuso, ou simplesmente não está a funcionar, e já não dá para ignorar.

Pesquisas. Perguntas. Fazes scroll.

E aí estão eles. Três fornecedores, todos com bom aspecto, todos com promessas bonitas, todos com funcionalidades parecidas.

E agora?

Não escolhes com base em lógica.

Claro, lês as funcionalidades, até dás uma vista de olhos num ou dois testemunhos, mas no fundo já sabes — vai ganhar aquele que te soa melhor. Aquele que transmite confiança, que parece que já te conhece antes de sequer ter falado contigo. E isso, meu caro, é marca. Não é o logotipo. Não é o design. É o atalho emocional que decide quando tudo o resto está empatado.

O ponto cego da marca no B2B.

Aqui vai a verdade que ninguém gosta de admitir: o B2B tem alergia à marca. Preferimos números. Relatórios. Dashboards com flechinhas verdes. Porque marca… marca é lenta. É difícil de medir. Não cabe num gráfico de performance.

Então empurramos com a barriga. Deixamos para depois. Dizemos que “vamos trabalhar a marca no segundo semestre”. E depois, quando os anúncios deixam de converter, quando os custos sobem, quando o concorrente começa a soar exatamente como tu… aí a marca torna-se urgente.

Debate: marca vs performance?

Já ouviste este filme. “Investimos em branding ou em performance?” Como se uma matasse a outra. Como se crescer fosse um jogo de escolher equipa.

Não é.

Performance sem marca é cara. Marca sem performance é lenta. Performance mete-te na conversa, a marca faz com que te ouçam. Uma gera cliques. A outra gera confiança. São dois lados do mesmo motor de crescimento. E quando estão bem alinhadas, fazem magia.

Aliás, campanhas de performance custam menos quando tens marca. Porque o público já te conhece. Já te viu. Já confia. Não clicam no botão porque sim — clicam porque já formaram uma imagem tua. E é positiva.

Lead gen? Não gostamos tanto...

Vamos ser honestos. Publicas whitepapers que ninguém lê, crias formulários para conteúdo que já está ultrapassado e persegues leads mornas com cinco follow-ups?

Sabes o que é melhor que gerar leads? Criar demanda.

Marca cria demanda. Constrói preferência antes do contacto. Faz com que pensem em ti quando estão prontos, e não porque apareceste a empurrar uma reunião.

O que a marca faz (e que a performance não consegue fazer sozinha)

Vamos pôr números no que parece abstrato.

  • Marcas fortes fecham mais rápido. Ciclos de venda mais curtos, menos tempo a justificar cada linha do teu produto.
  • Marcas fortes têm melhor margem. As pessoas pagam mais quando acreditam em ti.
  • Marcas fortes não têm de se apresentar em cada reunião. O mercado já sabe quem são.

E o mais bonito? A marca acumula valor. Cada post, cada conversa, cada conteúdo vai construindo um ativo que te separa da multidão. Com marca, estás a jogar um jogo de longo prazo onde cada toque conta.

Como começar a construir uma marca que interessa?

1. Deixa de soar como toda a gente.
Se a tua proposta de valor podia estar no site de qualquer concorrente, tens um problema sério.

2. Mostra marca em todos os canais utilizados.
A tua personalidade tem de viver nos anúncios, nos emails, nas reuniões comerciais, no onboarding. Consistência não é opcional.

3. Aprende a medir o que importa.
Marca não se mede como CTR. Mede-se por recordação, preferência, influência. Mais difícil? Sim. Mais relevante? Também.

E agora?

Agora começas. Porque marca não é algo que fazes “quando tiveres tempo”. É o que torna todo o resto mais eficaz. Os anúncios convertem melhor. As vendas são mais fáceis. A equipa acredita mais. Os clientes lembram-se de ti sem precisares de gritar.

Marca não importa quando és a única opção.

Mas quando o mercado está cheio, os orçamentos estão apertados e toda a gente soa igual… aí, marca é tudo.

Começamos?

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